The Journey Of A Leopard.- Cap 11 Novo Colega.

 Alguns dias depois, era frenquente Liam e Luci brigaram por qualquer coisa, ou até com Adia Luci brigava, mas Leo só se intrometia para separa-los, e acalma-los.

 O jovem leopardo sentia que seus amigos se distanciavam cada vez mais, e ele se preocupava com isso, mas não adiantava conversar, e muito menos adiantaria  junta-los em algum lugar fechado.

 Ele pensava sobre isso, em cima de sua árvore favorita.

Leo: Quando eles vão se entender?

 O rapaz escuta os humanos falando coisas sobre, ''vamos testar isso e ver no que dá'', ''talvez ele reaja bem'' ''Se ele reaja bem com guepardos e ligres, e até leoas, porque não se daria bem com esse?''

Leo: Sobre oque eles estão falando?

 Um humano entre na jaula de Leo, e ele fica observando o jovem leopardo.
 O homem, sem fazer muito contado visual, coloca a pequena caixa que trouxe, no chão, e de lá, tira um filhote, ele parecia com medo e confuso, e logo o homem saiu da jaula, deixando Leo e o filhote sozinhos.

 Leo curioso, desse na árvore e aparece para o pequeno filhote negro.

Leo: Quem é você?
???:.... Ah... Er...- O filhote estava com medo, mau conseguia falar.

Leo: Ei, filhote! Eu não sou do paciente, então te aconselho a falar rápido!
???: Eh... E-eu sou... K-kairu. Poderia me dizer onde estou?
Leo: Você não sabe onde está? Está num Zoologico.
Kairu: Oque é isso? E como eu saiu daqui?
Leo: É um lugar onde os humanos trancam animais, para outros humanos nos verem. Provavelmente te colocaram aqui para ver como eu reagiria, mas não vou te machucar. E bom... Não tem como sair daqui.
Kairu: Você vai me machucar?! Meus pais dizem que leopardos machos adultos, sempre matam filhotes.
Leo: Sim, mas só os selvagens. Não que eu não seja da natureza, eu sou! Mas, eu nunca mataria um filhote, ainda mais um filhote com melanismo, são raros, e legais, mas eu nunca conheci nenhum além de você.
Kairu: E qual é seu nome?
Leo: Sou Leo. E nós vamos ser colegas de jaula -_-
Kairu: Mas... Leo... eu tenho saudades dos meus pais e meu irmão e irmã, quero ir pra casa.- O filhote estava quase chorando, e isso fez Leo lembrar de como ele ficou quando se separou de sua família.
Leo: Eu sei como se sente, já me senti pior. Vi minha família toda, morrer para os caçadores, e eles me capturaram e me trouxeram pra cá. Eu fui domesticado como um gato. Mas eu ainda sei ser selvagem. E acho melhor você não me incomodar com esse seu choro, porque senão, eu vou escutar meu instinto assassino!

 Kairu se assustava mais a cada palavra. Sem essa ser a intenção de Leo. Mesmo assim, não queria um filhote lhe incomodando o tempo todo.

 Kairu correu para próximo de uma árvore e despencou em prantos, o pobre filhote queria mais que todo, era sua mãe, pai, irmão e irmã.
 O choro do menor, logo começou a fazer Leo se sentir culpado. Leo foi até o pequeno e tentou dialogar com ele.

Leo: Garoto... Olha... sinto por sua família, mas... não tem como sair daqui. Todos que tentam são pegos, e alguns... até sacrificados. E eu não quero que isso aconteça com um filhote.
Kairu: Mas... não é justo! Você só não tentou fugir porque sabia que sua família estava morta, mas eu... eu sei que eles estão vivos. Porque eu fui capturado bem longe deles. Eu sei que eles estão vivos e eu quero voltar!
Leo: E eu queria poder te ajudar... Kairu...
Kairu: *chora*

 Naquela noite, Leo decidiu falar sobre Kairu para seus amigos, talvez eles achassem um forma de melhorar a situação de Kairu, e isso também é um boa ideia para ''juntar'' novamente a turma.

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Continua...